Quando é parte da rotina, a halitose (o popular mau hálito ou “bafo”) pode provocar sérios prejuízos pessoais, emocionais e até profissionais.
Em geral, quem sofre com o problema pode, ainda, desenvolver traumas que causam afastamento e um isolamento social. Então, é algo que pede atenção.
De acordo com a Associação Brasileira da Halitose (ABH), aproximadamente 30% dos brasileiros sofrem com o problema, o que equivale a cerca de 50 milhões de pessoas. Um número bastante significativo.
A halitose não é uma doença, mas pode ser um alerta de que alguma coisa com o corpo não está indo muito bem.
Só para ter ideia de como a investigação disso é complicada, existem aproximadamente 60 causas diferentes para explicar o mau hálito crônico. Em cerca de 90% dos casos, a origem é na cavidade bucal.
Dependendo da causa, a halitose pode ser fisiológica (o hálito matinal, por exemplo), local (quando há má higiene bucal ou uma inflamação de gengiva) ou sistêmica, que é quando envolve diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada.
Estão devidamente investigados, tratados, descartados os problemas de saúde?
Então aí vão as dicas da ABH para manter um bom hálito:
- Comer a cada 3h;
- Evitar alimentos que causam ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);
- Evitar o consumo excessivo de alimentos com enxofre na composição (como alho, cebola, picles, repolho, couve, brócolis), gorduras e frituras em geral;
- Pegar leve com bebidas de ação estimulante (café, refrigerantes tipo “cola”, achocolatados);
- Evitar álcool e fumo em excesso;
- Ingerir bastante água (uma média de 2 litros por dia);
- Cuidar bem da higiene bucal, evitando enxaguantes com álcool;
- E, claro, visitar o dentista regularmente.
Quer dar um toque sobre o assunto para alguém?
A ABH Halitose tem um espaço destinado para isso, onde, anonimamente, você pede que sejam enviadas informações sobre o problema para determinada pessoa. Dá uma olhada: www.abha.org.br
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